Por Zé Lucas Bastos
Talvez para muitos artistas o preenchimento de qualquer edital seja complicado, truncado, chato mesmo. Se for o edital do Funcultura, então… Mas, como dizia o personagem Seu Creyson do programa “Casseta e Planeta”, “Seus problemas se acabaram-se”. Agora o processo pode ficar menos penoso, pois, graças a Lei Aldir Blanc, a produtora e empreendedora cultural Eliz Galvão está realizando de forma virtual a Viabilizando Sonhos Culturais – Oficina de Elaboração de Porjetos sobre o Edital do Funcultura 2020/2021 através de sua empresa Liga Criativa.
A oficina já era ministrada de forma presencial. “Antes da pandemia, estava realizando esse tipo de formação sobre os editais do Funcultura em parceria com prefeituras. Então, eu ia para as cidades e realizava a oficina”, explica Eliz. A novidade para a edição virtual dessas aulas é que as turmas foram divididas em quatro macrorregiões de Pernambuco. Como um rio que faz seu percurso com destino ao mar, as aulas começaram pelo Sertão, passarão pelo Agreste (inscrições encerradas) entre os dias 23 e 25 de fevereiro e no mês de março desembocam na Zona da Mata (inscrições a partir de hoje, 23) e na Região Metropolitana do Recife (inscrições a partir de 1º de março). Os interessados devem acompanhar o perfil da Liga no Instagram. Ao fim do período de aulas, os participantes ganham certificado.
A facilitadora comentou sobre a escolha de ministrar quatro e não apenas uma oficina on-line: “Eu já esperava que teria uma demanda grande de interessados, então não seria interessante apenas uma turma. Por isso, propus as quatro turmas, uma em cada macrorregião, e tem funcionado super bem”. Além disso, Eliz também falou o que já observou entre os alunos que já participaram da oficina: “As pessoas estão super empolgadas e afim de participar do edital [do Funcultura], mas ainda percebo que elas têm dificuldade em entender o próprio edital e também o preenchimento do formulário”.
As aulas são pensadas para que os alunos percebam que é possível submeter suas propostas ao Funcultura. “Eu tento fazer de uma forma dinâmica e tranquila para que os alunos entendam que todos conseguem, com um pouco de persistência e dedicação, escrever o projeto e submeter ao edital”. Durante as explicações sobre o edital e o preenchimento do formulário, Eliz aproxima os participantes dos termos do Funcultura, traduzindo termos técnicos para uma linguagem mais acessível, dá exemplos de formas de preenchimento do formulário e sempre está disponível para tirar qualquer dúvida dos presentes.
A expectativa da produtora cultural para a Zona da Mata e para a Região Metropolitana do Recife são altas. “As expectativas de adesão estão muito positivas para as duas últimas macrorregiões, já que inicialmente pensamos em apenas 25 vagas por oficina, mas acabamos tendo 42 alunos nas aulas do Sertão e 32 alunos nas do Agreste”.