Foto: PCR – Divulgação
Por Paulo Ricardo Mendes
De acordo com uma nota divulgada pela Secretaria de Cultura (Secult) e a Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR), o Cineteatro do Parque, localizado no centro do Recife, no bairro da Boa Vista, voltará à ativa, após 14 anos parado, com uma programação regular de filmes locais e nacionais a preços populares. Desde que reabriu, depois de uma década de reforma e atraso em licitações, o equipamento cultural chegou a receber de forma esporádica alguns filmes, como a pré-estreia do filme pernambucano Retratos Fantasmas. Além disso, nos últimos dois anos passou a exibir algumas produções audiovisuais de festivais, como o Cine PE, Recifest e o Janela de Cinema.
A partir do mês de março, o público poderá contar com uma programa semanal, de segunda a quarta-feira, com filmes para todas as idades. Coordenada por Luciana Poncioni, que atualmente está à frente da área de cinema na FCCR, a curadoria vai priorizar as produções nacionais, sobretudo pernambucanas. A ideia é que essas produções audiovisuais locais sejam viabilizadas por editais públicos de fomento.
Nos anos de 1990, durante a gestão do programador, já falecido, Geraldo Pinho, sucedida por Marcos Henrique Lopes, Ernesto Barros e Sérgio Dantas, o Teatro do Parque viveu o auge da sua populariedade com a oferta de ingressos”a preço de banana”. A professora Diana Pereira, que costumava frequentar o Cineteatro comemora a notícia de retomada do projeto audiovisual e do preço popular “Estou ansiosa para voltar a frequentar o lugar, vai ser um misto de alegria e nostalgia, certeza que vai ser um sucesso”, conta.
A Prefeitura do Recife também adiantou que o próximo cinema de rua, depois do Teatro do Parque, que deve voltar, é o do Teatro Apolo, que funcionou como cineteatro até 2015. O equipamento receberá a benfeitorias da ação MOVE Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo. Em nota, a gestão municipal de cultura afirmou o seguinte “O espaço cultural recifense tem, no planejamento da Secult/FCCR, a perspectiva de reassumir o seu papel original de Cineteatro, estando este investimento para tal fim previsto nos recursos da Lei Paulo Gustavo”.